Foi publicado hoje o Despacho n. 16504-A/2013 que dispensa do período probatório um enorme conjunto de docentes que ingressou este ano na carreira.
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LEGISLAÇÃO ESCOLAR DE "A" A "Z"
Foi publicado hoje o Despacho n. 16504-A/2013 que dispensa do período probatório um enorme conjunto de docentes que ingressou este ano na carreira.
Quando um catraio de 11 anos pega no carro do pai e vai estrada fora durante quilómetros e só pára, segundo alega o progenitor, quando os "pneus furam", podem imaginar o que esses salafrários podem fazer numa sala de aula...
CR
A este ritmo, Nuno Crato deverá conseguir cumprir com a promessa de passar à aposentação 4.500 professores, em Janeiro.
O número de professores que passaram à reforma nos últimos dois meses é superior ao total dos docentes que se aposentaram nos restantes dez meses do ano. Segundo a lista mensal da Caixa Geral de Aposentações (CGA), em Novembro e Dezembro passaram à reforma 2.641 professores. Mais de metade (54%) do total dos 4.839 docentes que se reformaram durante este ano, e o número mais alto dos últimos cinco.
Pela primeira vez desde 2006, em janeiro já não haverá planos de recuperação para alunos com más notas. Os planos eram contestados por professores e criticados também por pais.
O "Público" escreve hoje que "as habituais reuniões de início do 2º período entre diretores de turma e pais vão ser diferentes já em janeiro. Pela primeira vez desde 2006, não serão apresentados os planos de recuperação que os professores eram obrigados a traçar para os alunos do ensino básico com más notas no final do 1º período. Um despacho do Ministério da Educação e Ciência, já enviado para publicação em Diário da República, põe fim não só aos planos de recuperação, como também aos de acompanhamento, destinados a alunos que chumbaram no ano anterior".
Segundo o jornal, estes planos, introduzidos por Maria de Lurdes Rodrigues, têm sido contestados por professores devido à "carga burocrática" que acarretam e à sua fraca utilidade. Os planos de recuperação também foram alvo de críticas por parte de pais e investigadores, por em muitos casos traduzirem um "desresponsabilização da escola".
No site do SPZN indica-se este procedimento a seguir.
Tendo em conta que não está agendada outra data para a realização da prova de avaliação de conhecimentos e capacidades (PACC) e no caso de algum professor(a) se vir impedido de a realizar no próximo dia 18 de dezembro, por motivo de doença, gravidez de risco e parto ou ainda em situação de licença parental, deverá ser efetuado o seguinte procedimento:
- os docentes inscritos na prova, que por motivo de doença, licença parental, gravidez de risco ou outros, se vejam impedidos de comparecer no próximo dia 18 de dezembro, para a realização da mesma, devem enviar uma exposição escrita dirigida ao presidente do júri da prova, anexando todos os documentos comprovativos dos motivos que estiveram na origem desta ausência.
Pretende-se que desta forma as pessoas sejam respeitadas e a lei seja cumprida.
Caminha
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RAM
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Estrangeiro – Díli, Luanda, Joanesburgo, Macau, Maputo, São Tomé.
Nuno Crato…
promete para “breve” novas vagas para professores
O ministro da Educação afirma que em breve vão abrir novas vagas no quadro de professores.
Em declarações aos jornalistas, no Centro de Caparide, no concelho de Cascais, Nuno Crato explica que, no curto prazo, as escolas vão precisar de novos docentes.
“Devido a aposentações de professores, nós vamos precisar de sangue novo”, afirmou o ministro.
“Vamos precisar de prosseguir a via de vinculação de professores, promover os concursos e portanto, em breve, os quadros começarão a abrir”, garantiu, sem, no entanto, adiantar datas.
O presidente do Instituto de Avaliação Educacional (Iave), Helder Sousa, adiantou nesta quarta-feira que estão inscritos “aproximadamente 13.500” candidatos à realização da prova de avaliação de conhecimentos e capacidades (PACC) dos professores.
Isso quer dizer que quase todos os que tinham mais de cinco ano optaram pela anulação da inscrição.
O que não deixa de ser curioso.
Segundo as minhas contas havia cerca de 28 mil docentes nestas condições e segundo contas provisórias do MEC no final do prazo de inscrição estavam 40 mil inscritos. A diferença dos 40 mil para os 28 mil são 12 mil docentes, pelo que apenas 1500 docentes com mais de 5 anos de serviço optaram por fazer a prova. Segundo sei, alguns esqueceram-se de anular a inscrição e acredito que nestes 1500 a larga maioria tenha sido por essa razão que se mantém inscrito.
Se a dispensa da prova para quem tinha mais de 5 anos foi uma má solução, resta perguntar a cada um dos 26500 docentes que pediram a anulação se concordam com essa dispensa ou não.
Ou alguém hoje ainda imagina que caso os 43 mil docentes fossem obrigados a realizar a prova que a mesma não se ia realizar?